As vendas do comércio de Campina Grande relacionadas ao Dia dos Pais, que neste ano será comemorada no próximo dia 12, devem registrar um crescimento de até 8% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
De acordo com a estimativa da entidade, as vendas devem ser estimuladas pelas liquidações de vestuário e calçados de inverno. Os lojistas da cidade estão apostando também no apelo afetivo da data para incentivar as vendas de agosto.
Além de vestuário e calçados, outros setores impactados pela data são artigos esportivos, perfumarias, joalherias, óticas, livrarias, papelaria, telefonia, tecnologia e itens de menor valor, como vinhos e chocolates. O setor de bares e restaurantes também deve se beneficiar com a data.
O presidente em exercício da entidade, Carlos Botelho, explica que o número de pessoas que deverá presentear seus pais aumentou e isso se deve ao fato da celebração ter forte apelo emocional, e, ainda, o ingresso de recursos oriundos da retomada de saques das cotas do PIS/Pasep em agosto e a volta da geração de empregos, em Campina Grande. Ainda de acordo com o dirigente lojista, o tíquete médio estimado para este ano é de R$ 120,00.
Botelho observa que as vendas relacionadas ao Dia dos Pais, primeira data comemorativa do segundo semestre do ano, servem como termômetro para o comércio. “Se forem positivas, teremos um bom indicativo do que podemos esperar das próximas datas comemorativas importantes para o comércio, como Dia das Crianças e Natal”, afirma.
Para estimular as compras, as promoções, ofertas, liquidações, divulgação e formas de pagamento mais simples e flexíveis continuam sendo as melhores estratégias.
Dia dos Pais deve movimentar quase R$ 14 bilhões no varejo, projeta SPC Brasil
Embora os brasileiros ainda estejam sensíveis aos efeitos da lenta recuperação econômica e do desemprego, a maioria (61%) dos consumidores deve ir às compras neste Dia dos Pais – o dado é levemente superior aos 55% de entrevistados que realizaram compras na mesma data do ano passado. A conclusão é de um levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Ao todo, a expectativa é de que quase 93 milhões de pessoas façam alguma compra no período, o que deve movimentar uma cifra aproximada de R$ 13,9 bilhões nos setores do comércio e serviços.