Escolher os benefícios corporativos certos vai além de cumprir uma obrigação corporativa. É uma oportunidade estratégica de impulsionar a motivação e o desempenho do time. Quando pensados de forma alinhada às reais necessidades da equipe, os benefícios podem fortalecer a cultura organizacional, aumentar a produtividade e reter talentos com mais eficiência.

Estudos indicam que empresas que ajustam seus benefícios conforme as preferências dos colaboradores alcançam um aumento de até 20% na satisfação e na retenção de talentos. Por outro lado, benefícios desajustados podem impactar negativamente o clima organizacional, gerando insatisfação e prejudicando a motivação dos colaboradores.

De acordo com Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, a chave está em adequar os benefícios para atender às necessidades reais da equipe. “Pesquisas mostram que colaboradores mais satisfeitos são, em média, 31% mais produtivos, três vezes mais criativos e, quando atuam em vendas, conseguem resultados 37% melhores. Essa correlação reforça o papel de um RH estratégico, que entende a importância das ações voltadas ao bem-estar da equipe, começando pelos benefícios que oferece”, afirma.

Carla explica que os benefícios geralmente se dividem em duas categorias: os que já são esperados, como vale-transporte e refeição, e os opcionais. “É importante avaliar se o valor oferecido para esses benefícios é compatível com a região onde a empresa está localizada, pois, se não for suficiente, o colaborador pode se sentir desvalorizado. A satisfação pode ser medida por meio de pesquisas internas”, orienta.

Para Carla Martins, um RH estratégico entende que os benefícios devem ser ajustados com base no perfil da equipe e nas metas da organização. “Alguns benefícios podem ser associados ao comportamento e desempenho dos colaboradores. Se houver uma alta taxa de absenteísmo, por exemplo, a empresa pode implementar incentivos por assiduidade, ajudando a valorizar quem mantém uma presença consistente e alinhada aos objetivos do negócio”, diz.

Além disso, segundo a executiva, os benefícios precisam ser constantemente avaliados para garantir que estejam cumprindo seu papel de agregar valor. “Se um benefício não é bem aproveitado ou valorizado, ele pode ser substituído por algo que ofereça mais impacto positivo, considerando tanto o orçamento da empresa quanto as preferências dos funcionários”, avalia.

Confira cinco recomendações de Carla Martins para que uma empresa ofereça benefícios corporativos de forma estratégica:

O post Como escolher benefícios corporativos para engajar e reter colaboradores apareceu primeiro em Varejo S.A.