Um terço das empresas com excelente conectividade tecnológica estão entre as líderes em desempenho financeiro

A TeamViewer divulgou dados do relatório “O real valor da conectividade tecnológica” (The real value of technology connectivity, no original em inglês), conduzido pela agência B2B de thought leadership FT Longitude e a fornecedora de soluções de conectividade tecnológica remota e digitalização de ambientes de trabalho.

A pesquisa ouviu 500 executivos C-Level dos setores automotivo, de manufatura industrial, TI, logística, transporte e distribuição, serviços financeiros, varejo, setor público e serviços públicos em países como Austrália, Canadá, Alemanha, Reino Unido, Japão e Estados Unidos e revelou que 33% das companhias com excelente conectividade tecnológica afirmam estar entre as líderes de seus segmentos em termos de desempenho financeiro, enquanto apenas 16% das participantes com boa conectividade informam o mesmo.

Das corporações com excelente conectividade, 61% reportam estar em vantagem competitiva e 34% dizem que seus desempenhos operacionais estão no mesmo nível das empresas de referência em seus setores de atuação. Já entre as organizações com boa conectividade, somente 19% acredita obter uma performance operacional relevante.

A conectividade contínua que permite que as equipes de trabalho possam operar e se conectar sem interrupções – e que aumenta a resiliência e o apoio ao gerenciamento de riscos – é o cenário dos sonhos que o mercado corporativo almeja alcançar. Uma melhor conectividade ajuda as organizações a resistir à crescente ameaça de ataques cibernéticos, tanto que 38% das empresas com excelente conectividade estão a apenas um passo de alcançar uma conectividade perfeita e já se posicionam entre as líderes em desempenho de segurança cibernética, enquanto apenas 22% das que informam ter uma boa conectividade consideram estar na mesma posição.

“A pesquisa deixa claro que conectividade não se trata apenas de aumentar a produtividade e a eficiência da força de trabalho”, pontua Mei Dent, Diretora de Produtos e Tecnologia da TeamViewer. Segundo ela, as empresas que substituírem a conectividade de centros de custos e de funções de suporte pela conectividade contínua que capacita seus negócios são as que colherão os impactos mais positivos tanto em crescimento como em receita. “Sistemas fragmentados reduzem a vantagem competitiva e a capacidade de usufruir ao máximo das oportunidades que tecnologias como RA (Realidade Aumentada) e IA (Inteligência Artificial) trazem. Logo, ser bom não é mais suficiente quando se trata de conectividade em um mundo cada vez mais integrado e ávido por inovações.”

A necessidade de redução dessa lacuna fica bastante evidente na pesquisa da TeamViewer:

    • 80% dos entrevistados afirmam que o impacto da conectividade tecnológica contínua permite melhores interações e aumenta o nível de satisfação do cliente
    • 81% dizem que a conectividade contínua permite mais inovação
    • 82% acreditam que ela garante mais tempo e ponderação nas tomadas de decisões
    • 86% a consideram um aspecto importante do trabalho, aumentando a retenção de talentos

O que impede as empresas de avançar?

As organizações com gaps na conectividade (aquelas que dizem ter boa conectividade, mas não excelente ou perfeita) têm maiores chances de não avançarem por conta das diferenças de compreensão de dados entre seus departamentos (30%) e pela incapacidade de demonstrar o ROI da conectividade tecnológica (27%). Por outro lado, as empresas que afirmam ter uma excelente conectividade têm maior probabilidade de serem restringidas por preocupações com segurança cibernética (24%). Dessa forma, a segurança cibernética pode ser tanto um benefício quanto um obstáculo para uma melhor conectividade.

Há também uma falta de confiança nos dados internos em quase todas as organizações. Entre os principais motivos estão as múltiplas variações causadas por diferentes conjuntos de informações (38%) e as práticas conflitantes de gerenciamento de dados (32%), além dos muitos casos de baixa confiabilidade de hardware (31%). Um ponto interessante a frisar é que a desconfiança em relação aos dados internos muda de acordo com o tamanho da empresa. Isso quer dizer que é mais provável que ela seja motivada pela falta de conhecimento sobre dados em organizações menores. Quarenta por cento dos entrevistados que trabalham para empresas com receita anual entre US$ 10 milhões e US$ 49,99 milhões relatam falta de conhecimento sobre dados entre os funcionários, em comparação com 21% das empresas que geram US$ 10 bilhões ou mais.

A capacidade de uma companhia se conectar a qualquer dispositivo, aplicativo e sistema dentro de sua infraestrutura e fazer uso dos dados influi de forma significativa em seu desempenho. Seja em operações logísticas ou em orientação técnica remota, o acesso ao conhecimento usando qualquer dispositivo, a qualquer hora e de qualquer lugar, ajuda as pessoas a trabalharem de forma mais inteligente e reduz a desconfiança sobre a veracidade dos dados.

Para Mei Dent, ainda há um longo caminho a ser percorrido para que as empresas alcancem uma conectividade perfeita, mas os benefícios superam em muito o investimento inicial de tempo e recursos.

“Não fazer nada também tem um custo”, diz a executiva. “Com tantas empresas lutando contra o aumento da concorrência e a falta de mão de obra qualificada disponível, as organizações precisam fazer tudo o que puderem para atrair e reter os melhores talentos. E uma maneira inteligente de fazer isso é oferecer aos funcionários e colaboradores sistemas integrados e conectividade que tornem o ambiente de trabalho em um local de satisfação e prosperidade em suas carreiras.”

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