Marcada para 29 de novembro, a Black Friday é um dos principais eventos do varejo, com previsão de que 66% dos brasileiros façam compras, segundo a Wake. Esse número pode crescer, já que 23% ainda estão indecisos. Apesar das grandes oportunidades de vendas, o evento também traz desafios.

Esse é o momento dos empreendedores prepararem o e-commerce para alavancar as vendas na data comercial. Isso porque os consumidores ficam ávidos pelas promoções e gostam de fazer pesquisas prévias dos produtos. Para ajudar, Yvon Gaillard, economista e CEO da Dootax, trouxe algumas dicas relevantes sobre a organização e o planejamento para a Black Friday.

1. Comece cedo

A primeira das dicas é iniciar a preparação o quanto antes para a Black Friday. Isso inclui certificar-se de que o site esteja atualizado, começar a estruturar uma estratégia de marketing e garantir que tenha estoque para atender a um fluxo de pedidos. Caso seja possível, também comece a anunciar as ofertas especiais com antecedência para evitar se perder na multidão.

2. Atualize os produtos e inventário online

Ser inundado com visitantes e vendas do site não é um problema. Mas, antes que isso aconteça, é importante garantir que o e-commerce esteja atualizado com todos os seus produtos e contagens de estoque. Além disso, também é uma boa ideia passar algumas horas revisando as descrições dos produtos para garantir que os detalhes sejam claros e concisos. Isso pode ajudar a reduzir o número de perguntas que os clientes em potencial podem ter – tornando mais fácil para eles fazer uma escolha e concluir o pedido.

3. Otimize o site para celular

De acordo com um estudo da Salesforce, 72% dos consumidores utilizam dispositivos móveis para efetuar compras, inclusive quando estão em lojas físicas. Portanto, melhorar a experiência do usuário para compras pelo celular é cada vez mais importante. Otimize para dispositivos móveis certificando-se de que sua navegação seja clara e fácil para os consumidores concluírem suas compras.

4. Audite sua página de checkout

Outra dica importante para a Black Friday é testar a experiência do usuário na página de pagamento e melhorá-la, se necessário. É fundamental tornar o processo de finalização da compra o mais fácil possível para os clientes, evitando que abandonem os carrinhos. Isso inclui garantir que seja seguro, fácil de navegar e não exija que o comprador execute muitas etapas para concluir a transação.

5. Prepare o estoque

Quando falamos de Black Friday, a última coisa que o empresário quer é deixar faltar no estoque um produto importante ou estocar em excesso um de baixo desempenho. A melhor maneira de tomar decisões inteligentes sobre isso é averiguar suas vendas nos últimos seis meses. Afinal, os hábitos de compra dos consumidores estão sempre mudando. Junto com o forte aumento nas vendas online ocasionado pela pandemia, o desempenho de várias categorias de produtos também mudou drasticamente. Ter acesso a esses dados o impedirá de fazer pedidos de itens que seus clientes não desejam.

6. Aumente os esforços de marketing

A alta temporada não é o momento de ser conservador com marketing. É hora de aumentar o volume e fazer mais. Os clientes serão bombardeados pela comunicação de diversas empresas. Por isso, use suas mídias sociais para criar campanhas especiais direcionadas para a Black Friday e iniciar a interação com os clientes. Caso tenha recursos financeiros para publicidade, utilize as opções de segmentação do Facebook e Instagram a seu favor, bem como outras plataformas pagas, como TikTok e campanhas de influenciadores. Preste atenção também ao SEO do site, certificando-se de que os metadados estejam corretos. Além disso, escreva conteúdos atraentes para o blog, otimize as imagens do site e formule uma campanha de backlinking robusta.

7. Prepare-se para processar mais pedidos

Além de toda essa preparação, é fundamental que os empreendedores avaliem os impactos nos processos internos do e-commerce. Um ponto que merece atenção especial é a preparação da área fiscal, uma vez que o aumento no volume de pedidos traz a necessidade de emitir mais guias tributárias, armazenar mais NFes, entre outros processos extras.

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