À medida que se aproximam datas comemorativas importantes, como o Dia das Crianças, a Black Friday e o Natal, o comércio eletrônico no Brasil se prepara para um aumento significativo nas vendas. No entanto, uma questão crucial que não pode ser negligenciada pelos lojistas é a segurança digital. A desconfiança dos consumidores em relação à segurança de um site pode afastá-los antes mesmo de considerar uma compra. Segundo a Check Point Research, o pais registrou uma média de 2.754 tentativas de ciberataques por semana, o que ressalta a urgência de investir em medidas de proteção robustas.
Com o aumento da digitalização, especialmente após a pandemia de Covid-19, o ambiente online se tornou um campo de batalha constante contra ciberataques. Dados da Mordor Intelligence indicam que o mercado de segurança cibernética no Brasil tem investido rapidamente, impulsionado pela adoção de novas tecnologias, como a Internet das Coisas (IoT) e computação em nuvem. “Hoje, se um cliente não se sentir seguro em um site, ele não terá a confiança de finalizar uma compra. Por isso, é importante que as marcas invistam em recursos e novas tecnologias para garantir um ambiente confiável durante a jornada”, explica Daniela Torres, CEO da Simples Inovação.
Para a especialista, com o mercado cada vez mais competitivo, são os detalhes que colocam algumas empresas à frente das outras. Para contribuir com as marcas, Daniela separou algumas dicas para a segurança digital das lojas.
Escolha de um serviço de hospedagem seguro: avaliar cuidadosamente a empresa que hospeda o site é crucial. A hospedagem deve oferecer sistemas de segurança robustos, como criptografia SSL, para proteger dados sensíveis.
Certificado SSL: um certificado SSL não é apenas um item essencial de segurança, mas também é um fator de ranqueamento nos motores de busca, como o Google. Ter um SSL ativo demonstra ao cliente que o site está comprometido com a proteção dos dados, fortalecendo a confiança.
Meios de pagamento seguros: oferecer opções de pagamento seguras é vital para evitar fraudes financeiras. Adotar autenticações múltiplas e orientar os consumidores sobre golpes comuns pode reduzir riscos. “Invista em meios de pagamentos que forneçam um ambiente seguro para realizar transações online. Crie uma área de pagamento segura, com várias opções de autenticação, para deixar o cliente confiante na hora de finalizar a compra. Outra recomendação é orientar os consumidores para não passar senhas ou clicar em links desconhecidos. Também é importante informar os canais oficiais da sua marca, para que os clientes não caiam em golpes de sites falsos”, comenta a CEO.
Sistemas antifraude: soluções avançadas como inteligência artificial e machine learning ajudam a detectar atividades suspeitas em tempo real, protegendo tanto o consumidor quanto o varejista.
Aposta no full Commerce: soluções de terceirização, como o full commerce, podem otimizar a segurança, permitindo que especialistas cuidem da gestão de riscos, enquanto o varejista se concentra em estratégias de venda e crescimento. “Através do full commerce, somos capazes de ajudar diversas empresas com o gerenciamento de suas lojas virtuais. Tecnologia de ponta e estratégias de mercado se unem para proporcionar visibilidade, experiência do cliente aprimorada e gestão simplificada. A segurança também faz parte do processo de construção e gestão dos e-commerces, possibilitando uma tranquilidade maior para as marcas e seus clientes”, finaliza Daniela.
O mercado de segurança digital no Brasil está crescendo devido à crescente digitalização e à implementação de normas de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Apesar disso, ainda há muito a ser feito. Empresas de todos os tamanhos precisam entender que segurança é um diferencial competitivo crucial. Investir em tecnologias de segurança não apenas protege os negócios contra ameaças cibernéticas, mas também melhora a reputação e a confiança dos clientes, elementos essenciais para o sucesso de longo prazo no e-commerce.
O post A falta de segurança digital pode impactar as vendas no e-commerce brasileiro apareceu primeiro em Varejo S.A.