O termo “impacto” tem ecoado com crescente frequência em nosso cotidiano, refletindo uma era de conexão sem precedentes. A partir daí, a consciência sobre como as ações individuais reverberam através das fronteiras entre pessoas, organizações e nações tem se aguçado. O foco no impacto positivo, como o propósito social aos negócios, ganha mais impeto, indicando uma direção crucial para o futuro.
O intraempreendedorismo social tem se mostrado, segundo a professora associada da FDC, Karina Coleta, e o professor e diretor do Centro de Intraempreendedorismo da FDC, Heiko Spitzeck, uma via para as organizações criarem valor tanto internamente quanto externamente. O conceito de intraempreendedorismo combina os recursos e habilidades da empresa para promover inovações que abordem desafios socioambientais em larga escala, ao mesmo tempo em que geram valor comercial.
Um exemplo emblemático, segundo os especialistas, é o serviço de dinheiro móvel lançado no Quênia, o M-Pesa, pela Vodafone em 2007. Em uma década, retirou 194 mil quenianos da linha da pobreza, influenciando positivamente padrões de consumo e emprego. Em 2021, celebrou 50 milhões de clientes ativos, gerando não apenas impacto social, mas também vantagem competitiva e aumento da receita para a empresa.
No entanto, iniciativas como essa ainda são vistas como exceções, não a regra. O relatório #NotEnough – ESG e Inovação, do Centro de Intraempreendedorismo da Fundação Dom Cabral, destaca a necessidade de impulsionar tais práticas de gestão. Apesar da percepção de que essas iniciativas geram pouco ou nenhum valor financeiro, a pesquisa revelou que empresas com alto investimento em ESG e Inovação obtiveram impactos significativos em diversas áreas.
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