A estimativa é que o setor de comércio e serviços brasileiro seja impactado negativamente em mais de R$ 100 bilhões nos próximos meses.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande – CDL mais formalizou pedido, na tarde desta sexta-feira (20), ao prefeito Romero Rodrigues para que seja DECRETADO em caráter de urgência o fechamento do comércio de Campina Grande.
A solicitação atende ao clamor dos empresários que defendem a interrupção das atividades comerciais até que a disseminação do Novo Corona Vírus (COVID 19) seja controlada. No início da tarde de hoje a prefeitura divulgou apenas recomendação para que os shoppings e galerias fechem as portas até o dia 16 de abril e o comércio do centro funcione em horário reduzido, das 10h às 16h.
No entanto, seguindo recomendação da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a CDL voltou a procurar o gestor municipal para pedir que seja feito o decreto estabelecendo a suspensão das atividades do comércio durante o período de avanço do vírus, com exceção de serviços básicos, como supermercados e farmácias, que devem funcionar com regras de utilização para que se evite aglomerações.
A estimativa é que o setor de comércio e serviços brasileiro seja impactado negativamente em mais de R$ 100 bilhões nos próximos meses. A projeção tem como premissa a normalização das atividades a partir de maio. Caso os efeitos da pandemia avancem além desse período, o impacto poderá ser ainda maior. Uma de nossas missões é manter os dados sempre atualizados a esse respeito.
As entidades representativas do varejo entendem que a medida diminuirá o avanço do vírus e possibilitará o retorno das atividades o mais rapidamente possível. Enquanto houver pessoas nas ruas, o vírus continuará avançando.
Seguindo as condições de trabalho recomendadas pela ANS e pelo Ministério da Saúde, a CDL Campina Grande também adotou o regime de trabalho home office passando a vigorar por prazo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (23).