O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campina Grande, Artur Almeida, voltou a falar a respeito da modernização das leis trabalhistas e tranquilizou os trabalhadores no que diz respeito aos direitos conquistados ao longo dos anos. Conforme o dirigente lojista, o projeto não foi criado para tirar direitos e sim para tornar o ambiente de trabalho mais equilibrado e muito mais saudável tanto para quem trabalha quanto para quem emprega.
Uma preocupação que os empresários têm, segundo Artur Almeida, diz respeito à mão de obra qualificada. Ele acredita que se houvesse mais qualificações e se os próprios sindicatos incentivassem os trabalhadores a se qualificar, o número de desempregados poderia ser bem inferior aos 14 milhões que atinge o país atualmente. “Vários empresários procuram pessoas para trabalhar em suas empresas e não encontram porque falta exatamente trabalhadores qualificados. Os sindicatos deveriam estar preocupados com a qualificação do trabalhador. Coisa que não fazem”, disse Artur.
Reforma tributária: Necessária, mas não urgente
Para o dirigente lojista, a reforma tributária é uma consequência das reformas trabalhista e previdenciária e deve ser realizada a longo prazo. Segundo ele, no momento o país não oferece condições de realizar uma reforma deste porte sem que se cuide antes dessas duas que são mais urgentes. “Quando o Estado puder abrir mão de receita para que esse recurso possa naturalmente fomentar a atividade econômica, geração de empregos e desenvolvimento econômico, poderemos discutir uma reforma tributária onde será possível ampliar a base de contribuição para que individualmente cada um pague menos”, completou.
Satisfação com resultados da CDL Campina Grande
Artur comemorou o crescimento que a CDL Campina Grande tem apresentado ao longo de sua gestão ao chegar a importante marca de 920 associados, sendo percentualmente a entidade, no Nordeste, com o maior número de associados tendo em vista a quantidade de empresas instaladas na cidade. Ele destacou que estas empresários se associam de forma deliberada e contribuem com a CDL porque percebem na entidade a representatividade e a defesa dos interesses não do empresário e sim da empresa.